quinta-feira, 24 de março de 2011

Conselhos úteis para agricultura interior

Análise e Situação do Campo:

Se estiver muito estéril e cansado devido a monocultura dos erros ou, então, há tempos inativo na produção de boas obras, será preciso restaurá-lo mediante a seguinte fórmula, de ótimos resultados:
Primeiramente providencie a limpeza do local, capinando todo ódio, eliminando-o pela raiz. Remova as touceiras do egoísmo. Roce rente a falsidade e a mentira, colocando-as a secar à luz do sol da verdade. Procure juntar todos os detritos da vaidade e da soberba e faça-os deteriorar na sombra da humildade.
 Para estimular a produtividade dos valores reais, prepare um composto com os elementos da santificação, incinerando gradualmente as atitudes pecaminosas e misturando suas cinzas com as folhas soltas caídas das árvores da ilusão, adicionando o esterco bem seco da cobiça e as cascas apodrecidas da hipocrisia. Deixe estes ingredientes se decomporem em presença do oxigênio do autodomínio, auxiliado pela fermentação do desapego. Para reforçar a adubação, incorpore à massa material à base de conhecimento e sabedoria.
Um bom auxílio no processo é, também, a vida ativa das minhocas da prudência, pois facilitam a penetração dos nutrientes da retidão e da dignidade moral, assim como evitam a compactação no solo dos defeitos. Mate o orgulho e utilize-o como mulche, isto evitará a evaporação da modéstia e ajudará a manter o frescor da simplicidade.
Para um rápido crescimento das plantinhas do afeto e da moderação, o melhor clima é o da paz e a melhor temperatura é a do equilíbrio.
Após este preparo inicial, are o local com as ferramentas do carinho e da paciência e nas partes mais duras e rígidas da área a ser cultivada, abra, com firmeza e boa vontade, sulcos profundos de flexibilidade e delicadeza. Evite previamente a erosão da discórdia, usando curvas de nível de compreensão.
Para garantir o sucesso do plantio e da colheita, escolha somente as sementes mais sadias e vigorosas, provenientes da geração biológica e espiritual do amor universal, totalmente isentas dos aditivos químicos das drogas e da corrupção e com a alta qualidade germinativa da fraternidade e otimismo, mesmo em meio às provações e deficiências humanas do agricultor inexperiente.


Tratos Culturais
Alguns dias após a semeadura, ao despontarem, os primeiros brotos da fé, regue-os diariamente com lágrimas doces de devoção, mas tome cuidado de desbastar o excesso de sentimentalismo emocional, com a foice da razão. Corte o joio dos vícios com o machado das virtudes e arranque as ervas daninhas do mal com as próprias mãos, plenas de benevolência.
Com o ancinho da disciplina e a pá da determinação, libere a plantação dos entulhos da negligência e do comodismo. Controle as queimadas destruidoras, apagando o  fogo das paixões com a água fria da renúncia.
 Para afastar as formigas da insatisfação, espalhe o remédio do contentamento.
 Para combater os grilos da especulação, solte seus inimigos naturais, os pássaros da intuição.
 Para evitar os fungos da distração, use um preparo de plena atenção. Extermine as demais pragas da avareza e das trevas, pulverizando tudo com os produtos da caridade. Quando surgirem as tempestades da tentação, trazendo os relâmpagos da perdição e as ventanias dos prazeres vãos, proteja os rebentos da pureza com a cobertura da austeridade e da oração.


Mãos à obra!! E boa sorte!!

E não se esqueça de repartir os frutos com os irmãos!!

quarta-feira, 16 de março de 2011

Céu e Inferno - desconhecido

   " Um samurai corajoso e de temperamento violento foi a um mosteiro à procura de algumas respostas para suas inquietações. Lá foi recebido por um monge jovem e franzino.
    Olhando o frágil corpo vestido com uma roupa cor ocre, o Samurai disse, prepotente:
    - Quero saber sobre o céu e o inferno.
    O monge olhou para o guerreiro e respondeu com enorme desprezo:
    - Ensinar-lhe sobre o céu e o inferno? Como poderia ensinar alguma coisa? Olhe para você mesmo: imundo, malcheiroso. Você envergonha os samurais. Saia daqui! Não suporto a sua presença!
    O samurai, atônito a princípio, foi tomado de fúria e tremia de ódio, com o rosto cor de púrpura e os lábios trêmulos. Tentava em vão balbuciar algumas palavras. Puxou a espada violentamente e preparou-se para cortar a cabeça do pequeno monge.
    - O Inferno é isso - disse o monge fixando-o nos olhos docemente.
    O samurai deteve a espada no ar assombrado. A dedicação ao serviço e a fraternidade compassiva do monge o levaram a arriscar a própria vida para que ele sentisse o inferno. O guerreiro sentiu o coração aquecido pelo sentimento de gratidão e companheirismo. Olhou para o monge, com a mente pacificada.
    - Isso é o céu - disse o monge, com serenidade."





E você?
Tem vivido um céu ou um inferno na terra?
Que sentimento rege sua vida: amor ou ódio?

Deixe o amor tomar conta de seu coração e você vai ver como sua vida
se transformará em tudo aquilo que você sempre sonhou!
Em um coração repleto de amor, também habita a felicidade, a esperança, a fé, e claro, Deus!

Ame!
E veja todas as bençãos de Deus cairem sobre você!!